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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Moradores de rua acampam em frente à Prefeitura de SP em protesto contra Bruno Covas

Eles pedem contratação de quartos de hotel e melhoria nas condições dos centros de acolhida

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Nesta terça-feira (7), moradores de rua acamparam na frente da sede da Prefeitura de São Paulo, no centro da cidade, em manifestação contra a gestão Bruno Covas (PSDB). Com a pandemia do coronavírus e as baixas temperaturas dos últimos dias, os manifestantes dizem que as políticas públicas da administração municipal precisam ser colocadas em prática.

Eles afirmam que, apesar de ter sancionado lei que permite que moradores de rua façam uso de vagas disponíveis em hotéis, Covas não disponibilizou nenhuma até o momento.

Protesto de moradores de rua contra a gestão Bruno Covas (PSDB)
Protesto de moradores de rua contra a gestão Bruno Covas (PSDB) - Rubens Cavallari/Folhapress

Eles afirmam que as vagas disponibilizadas nos centros de acolhida não são suficientes para atender a população de rua, que, apontam, tem aumentado durante a pandemia.

"Esses centros apresentam péssimas condições de atendimento: grandes aglomerações, péssimas estruturas, falta de limpeza e presença de pombos e de percevejos, como vem sendo cotidianamente denunciado pelos movimentos de apoio à população de rua", diz o manifesto escrito pelo grupo.

Os manifestantes fazem parte do Movimento Estadual da População em Situação de Rua – MEPRSP e do Movimento Nacional da População de Rua – MNPR.

Entre as demandas, eles pedem atendimento que permita a proteção com isolamento social, suspensão do recolhimento de cobertores e objetos pessoais e negociação com o governo de São Paulo para que as três refeições por dia sejam mantidas no Bom Prato. Além disso, solicitam a contratação dos quartos de hotéis.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse que "as pessoas em situação de rua estão sendo atendidas desde o início da pandemia com ações integradas pelas Secretarias Municipais de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e de Saúde, com o apoio das pastas de Esportes e Lazer (SEME) e Educação (SME)."

Afirma que ss Secretarias Municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, Esporte e Lazer (SEME) e Educação (SME), criaram 1.072 novas vagas para acolhimento de pessoas em situação de rua desde o início da pandemia. "Os Centros de Acolhida têm suas estruturas higienizadas constantemente e são mantidos com as janelas abertas. Nos quartos as camas foram colocadas em distância segura. Todos os eventos agendados nos serviços foram cancelados e as visitas suspensas."

Diz também que durante a pandemia "ampliou a oferta de serviços nos quais as pessoas em situação de rua têm acesso a refeições, banheiros, kits de higiene e orientações".

"Foram distribuídos 3,6 mil kits de higiene por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania junto à empresa Colgate, por meio da Cruz Vermelha e também a doação de 80 mil máscaras".

A prefeitura também lista 398.903 atendimentos na Ação Vidas no Centro, que oferece sanitários, banhos e, desde abril, lavanderias para moradores de rua.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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