Filho do banqueiro libanês-brasileiro Joseph Safra, o executivo David J. Safra doou R$ 75 mil para a campanha para a reeleição do tucano Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.
Desde o ano passado, quando seu irmão Alberto deixou o Safra, David centralizou o comando e tornou-se o principal nome do banco no Brasil.
Em lista divulgada recentemente pela revista Forbes, Joseph Safra ultrapassou o empresário Jorge Paulo Lemann e foi classificado como o brasileiro mais rico no mundo, com fortuna estimada em mais de R$ 119 bilhões.
Na semana passada, outro nome importante do mercado financeiro, José Roberto Lamacchia, dono da Crefisa, doou R$ 200 mil para a campanha de Covas.
Reportagem da Folha mostrou que a proibição de que empresas financiem as campanhas eleitorais, decisão que acaba de completar cinco anos, não eliminou a influência do poder econômico nas disputas, embora tenha restringido o seu alcance.
Deixaram a arena eleitoral grandes bancos, empreiteiras e outras gigantes nacionais, mas fundadores e dirigentes de empresas de grande e médio porte continuam na lista dos principais responsáveis por direcionar dinheiro a candidatos.
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