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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Eleições 2020

Russomanno dobra aposta em Bolsonaro e agenda gravações com presidente para a próxima semana

Equipe do candidato espera mobilização de redes bolsonaristas que daria gás final rumo ao 2º turno

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O estafe de Celso Russomanno (Republicanos) diz que já está tudo acertado para que Jair Bolsonaro coloque, enfim, a cara na campanha de SP. No início da próxima semana, o candidato e o presidente devem se encontrar para gravar dois vídeos para o horário eleitoral, a serem distribuídos nos dias seguintes.

É o que diz Elsinho Mouco, marqueteiro de Russomanno, segundo quem as peças tratarão de programas a serem implantados na cidade com a ajuda do governo federal.

As gravações vão abordar o auxílio paulistano, complemento dos programas federais de distribuição de renda, a criação de moradias e a ampliação da rede de saúde, que passará a ser apresentada como "auxílio saúde".

O efeito esperado pelo estafe: mobilizar redes bolsonaristas para conseguir frear a queda brusca (perda de sete pontos percentuais no último Datafolha) e dar fôlego para um sprint final rumo ao segundo turno. De acordo com pesquisa do mesmo instituto, porém, a rejeição de Bolsonaro na cidade é de 46%.

Os últimos vídeos de Russomanno foram de ataques aos tucanos Bruno Covas e João Doria, com menos menções ao presidente como padrinho. "Com o Bolsonaro não vamos entrar nessa seara ideológica nos vídeos, contra o Doria. A ideia é tratar dos pilares de campanha dele com o Russomanno", diz Mouco.

Vista como prévia para 2022, a eleição de São Paulo poderá ser prova de fogo para Bolsonaro, cujo apoio não está ajudando os candidatos até agora. Bruno Engler (PRTB), em Belo Horizonte, e Marcelo Crivella (Republicanos), no Rio, vão mal nas pesquisas de intenções de votos.


TIROTEIO

Se tentarem privatizar, teriam que fazer outra Constituição. Daí não seria mais o SUS, seria outra coisa. Ou um golpe de Estado
De Daniel Dourado, médico, advogado e professor, sobre o decreto de Jair Bolsonaro, revogado no fim da tarde desta quarta (28)


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