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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Zema e União Brasil se reúnem para discutir estratégia para 2026

Governador mineiro e líderes do partido falaram em lançar um nome único da direita para a Presidência

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Brasília e São Paulo

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) se encontrou com lideranças do União Brasil na terça-feira (4), em Brasília, para discutir o cenário eleitoral para 2026, quando ele poderá ser candidato à Presidência.

Com a declaração de inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), Zema passou a ser cotado como representante da direita, assim como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO).

Romeu Zema (Novo), governador de MG, durante evento sobre reforma tributária
Romeu Zema (Novo), governador de MG, durante evento sobre reforma tributária - Gabriela Biló-28.mar.2023/Folhapress

O encontro aconteceu na casa de Antonio Rueda, vice-presidente nacional do União Brasil, e contou também com a presença de ACM Neto, do ex-deputado federal Marcelo Aro (MG) e do prefeito de Salvador, Bruno Reis, todos do partido.

Na conversa, um dos pontos enfatizados foi a necessidade de unificar os partidos de direita em torno de um nome único, que poderia ser o de Zema.

Segundo interlocutores do governador mineiro, ele não tem intenção de fazer nenhum movimento de troca de partido neste momento.

Em relação a Tarcísio, membros da cúpula do União Brasil tem dito que ele tem demonstrado dificuldade em lidar com o mundo político, e, por isso, pode ficar para trás no processo seletivo para 2026.

O motivo para essa leitura é o impasse que o governador tem atravessado com o próprio União Brasil em São Paulo. Os líderes do partido no estado afirmam que, em 2022, Tarcísio prometeu a eles o controle da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) caso o União desse o apoio a ele no segundo turno, o que ocorreu. No entanto, segundo eles, hoje o partido não estaria sendo contemplado.

O governador, por sua vez, tem demonstrado incômodo com a situação. Ele tem dito a aliados que não vai ceder a pressões como a do União Brasil e que pretende barrar o loteamento político da administração estadual.

O União Brasil atualmente comanda três ministérios no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aguarda para os próximos dias uma troca no Turismo, pasta da qual sairá Daniela Carneiro e entrará Celso Sabino.

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