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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Milton Leite diz que relação do União Brasil com prefeitura está péssima e não descarta Marçal ou Boulos

Presidente da Câmara de SP afirma que gestão Nunes não tem feito coalizão, mas 'governo de um só'

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São Paulo

Principal liderança do União Brasil em São Paulo e presidente da Câmara Municipal da capital, Milton Leite afirma que a relação com a gestão Ricardo Nunes (MDB) "está péssima" nas duas esferas. Ele afirma que o apoio à reeleição do prefeito está mantido apenas pelos próximos dez dias.

Depois disso, diz ele, caso não haja melhora, todas as opções serão estudadas: apoio a Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) ou mesmo Guilherme Boulos (PSOL) —segundo Leite, ministros de Lula (PT) têm sugerido a última opção.

A imagem mostra um homem de meia-idade com cabelo curto e grisalho, vestindo um terno preto e uma camisa preta. Ele está sentado e falando em um microfone, com uma expressão facial que sugere que ele está explicando algo. Ao fundo, há outra pessoa em foco, também vestindo um terno.
Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal de SP, durante sessão - Danilo Verpa-3.mai.2024/Folhapress

O vereador critica o distanciamento da gestão Nunes em relação ao partido e à Câmara Municipal. Segundo ele, os espaços de influência do partido na gestão municipal, como a Secretaria de Transportes e a secretaria executiva de Programas Mananciais da Secretaria de Habitação, foram esvaziados de recursos e cargos. Sem capacidade de ação, os projetos, obras e entregas estão travados.

Além disso, afirma, a gestão municipal tem ignorado os representantes do União Brasil em projetos relacionados a suas áreas de atuação, como Transportes.

Segundo Leite, o mesmo tem acontecido na Câmara Municipal: prioridade total a projetos do Executivo, descaso com propostas do Legislativo.

"Acreditamos em um governo de coalizão, no qual são respeitadas as posições dos envolvidos. Quando apenas uma posição prevalece, não tem coalizão, é o governo de um só", afirma Leite.

Na quarta-feira (3), Marçal reuniu-se com caciques do União Brasil em Brasília e acenou com apoio ao nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), para disputar a Presidência da República em 2026.

Leite diz que o problema atualmente com Marçal é que suas propostas para a cidade são desconhecidas. "Não sabemos o que ele pensa sobre cracolândia, violência na cidade, transportes. Não conhecemos o projeto dele para a cidade. Não seremos capital de giro político de qualquer campanha. Precisamos ter acesso ao programa dele para São Paulo", afirma o presidente da Câmara Municipal.

O vereador coloca também a opção de que o União Brasil não apoie qualquer candidato em São Paulo em 2024. "Podemos passar quatro anos sabáticos, fora do poder. Ou até mesmo na oposição", conclui.

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