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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Com cortes de custos, servidores vão se apertar em gabinete no ministério da Economia

Adolfo Sachsida, da secretaria de Política Econômica, enviou mensagem motivacional avisando que trabalho vai ficar pesado

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São Paulo

Menos é mais O arrocho nos gastos do Ministério da Economia é para valer. A equipe do secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, recebeu, sábado (24), uma mensagem motivacional do chefe, recomendando que aproveitassem o fim de semana porque a partir desta segunda (26), o trabalho vai ser pesado.

Café reforçado “Vamos fazer dessa crise o momento mais nobre de nossa secretaria. Até março preciso que todos se sacrifiquem. Avisem a família, sinto muito. Os que não quiserem continuar devem entregar os cargos, os que ficarem precisam se comprometer com longas jornadas”, escreveu o secretário a um grupo restrito, após a publicação da portaria que, na quinta (22), cortou viagens e cafezinho para racionalizar os gastos da pasta.

"Com a Graça de Deus a SPE dará sua contribuição ao nosso sofrido povo.  Curtam esse final de semana, e lembrem-se: é pelos nossos filhos, é por nossa família, é pelo povo que precisa de emprego e renda", escreveu o secretário.

Tem tomada? A equipe só sentiu um ruído. Como o ministério todo terá luzes apagadas a partir das 18h para economizar —com exceção das salas de chefe—, Sachsida orienta que os profissionais de cargos mais altos se desloquem diariamente até seu gabinete portando laptops para que possam trabalhar até tarde. Mas ficou a dúvida: vai ter espaço?

Coração de mãe Sachsida disse à coluna que o local ficará apertado para os cerca de 20 servidores de categoria mais alta, mas não dá para dispensá-los em horário comercial, já que eles ficam no ministério pelo menos até 20h. O secretário diz acreditar que haverá compreensão: "as pessoas que vão para o governo querem trabalhar, ter a chance de fazer algo de bom pelo país", afirma.

Leia a coluna na íntegra aqui.

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