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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Farmacêutica corta férias de funcionário para dar conta de demanda por remédio para gripe

Aché, que previa produzir 4,2 milhões de unidades, diz que vai entregar 5,7 milhões

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São Paulo

O laboratório Aché reorganizou sua cadeia de produção de remédios para gripe, resfriado e doenças respiratórias para dar conta da demanda.

O volume de pedidos até esta quarta-feira (19) foi 270% superior ao programado para janeiro. E a produção, que seria de 4,2 milhões de unidades dos medicamentos no mês, chegou a 5,7 milhões de unidades, segundo Márcio Freitas, diretor-executivo de operações do Aché.

A farmacêutica diz ter direcionado funcionários de outras linhas para a produção dos remédios para gripe e resfriado, além de ampliar a operação para três turnos e programar finais de semana de trabalho.

As férias coletivas das equipes das fábricas foram encurtadas de 20 para 10 dias, e cerca de 20 funcionários temporários devem ser contratados, afirma Freitas.

A farmacêutica, que já havia feito movimento semelhante para dar conta da produção de anestésicos nos picos de internação por Covid, diz que também antecipou a compra de matéria-prima e embalagens para os medicamentos. "Pedidos que teríamos a necessidade de receber só daqui a três ou seis meses, pedimos para os fornecedores entregarem agora", diz.

Na avaliação de Freitas, a demanda deve seguir alta no primeiro trimestre. Ele afirma que a farmacêutica ainda pode expandir a capacidade de produção, se necessário.

O volume planejado de produção do Decongex, carro-chefe da Aché para gripes e resfriados, dobrou em janeiro, para 2,1 milhões de unidades. Até agora, a farmacêutica recebeu encomenda de 3,2 milhões de unidades do produto --487% acima da previsão.

As vendas do remédio, que não precisa de receita médica, também bateram recorde em dezembro, com 1,7 milhão de unidades comercializadas. Apenas nos 11 primeiros dias de janeiro, foram 725 mil unidades vendidas, 260% a mais do que no mesmo período do ano passado, segundo a farmacêutica.

Já a entrada de pedidos de Sorine saltou de 177 mil unidades para 510 mil unidades no período.

com Andressa Motter e Ana Paula Branco

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