Assim como aconteceu um salto na demanda por barcos e carros de luxo na pandemia, a procura por relógios Rolex fez crescer o tempo de espera por um modelo da marca na loja.
Procurada para falar sobre a fila da demanda, a Rolex prefere não comentar.
O aquecimento se refletiu no mercado de produtos de luxo de segunda mão, que respondeu com alta nos preços.
Segundo Nelson Barros, fundador do site Etiqueta Única, a oferta de relógios Rolex no brechó de luxo online cresceu.
E a rotatividade está alta. Barros diz que os modelos esportivos e confeccionados com aço tendem a circular mais no mercado de segunda mão, consequentemente, mantendo os preços valorizados.
Relógios mais raros, como o clássico Cosmograph Daytona, criado para pilotos de corrida profissionais, também estão mais caros.
No brechó de luxo, quem escolhe o preço é o vendedor. Segundo a Etiqueta Única, os valores têm variado de R$ 10 mil a R$ 200 mil.
"Os preços subiram nesses últimos anos, por causa da oferta e da demanda na pandemia. Além disso, houve uma diminuição na escala de produção da marca Rolex e o impacto da alta do dólar", diz Barros.
Joana Cunha com Andressa Motter, Paulo Ricardo Martins e Nina de Castro
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