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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Venda de cloroquina e ivermectina volta a subir com nova alta da Covid

Demanda por remédios sem eficácia se beneficia em momentos de avanço dos casos

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São Paulo

Como aconteceu em todos os momentos em que o número de casos de Covid subiu ao longo da pandemia, as vendas de ivermectina e hidroxicloroquina se beneficiaram da nova aceleração da doença.

A procura pelos remédios do chamado kit Covid, que não têm eficácia comprovada contra o coronavírus mas foram recomendados por Bolsonaro desde 2020, voltou a subir em maio.


A demanda pela ivermectina, que é um vermífugo usado para combater sarna e piolho, vinha em trajetória de queda desde o primeiro semestre de 2021, mas voltou a crescer na virada do ano, quando a ômicron chegou ao Brasil. Bateu em 5,5 milhões de unidades vendidas em janeiro e depois veio caindo até o patamar de 675 mil em abril. Com a atual escalada de casos, voltou a superar 1 milhão de caixas em maio.

Caixas de ivermectina, remédio do kit Covid sem eficácia comprovada contra o coronavírus - Divulgação

Os dados são da consultoria Iqvia, que monitora o varejo farmacêutico.

Em trajetória semelhante, as vendas da hidroxicloroquina subiram de 77 mil em abril para quase 92 mil em maio.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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