O conflito da indústria nacional contra a importação no mercado de ônibus elétricos foi levado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por líderes sindicais nesta quinta (7).
Pacheco recebeu o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, Sérgio Nobre, presidente da CUT, e Aroaldo Silva, da Industriall (entidade que reúne as duas centrais), que foram pedir apoio à pauta e falar de risco de demissões.
Eles levaram um documento que critica um pedido protocolado neste ano no Ministério da Economia pela ICCT (organização de eficiência energética em transporte) para zerar o imposto de importação de ônibus elétricos.
Segundo o presidente da Industriall, a medida estimularia e importação dos veículos da China e inibiria investimentos no Brasil, atrapalhando o debate sobre eletrificação das frotas pela indústria nacional. Ele afirma que cada ônibus impacta 4 empregos diretos.
"Na conversa, saiu a ideia de organizar um grupo de trabalho para discutir esse tema no Senado, com a participação de empresários do setor industrial e trabalhadores", diz Aroaldo Silva.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.