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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Governo levanta alerta sobre falta de asfalto para investimento em rodovia

Ministro dos Transportes deve se reunir com presidente da Petrobras para tratar do assunto

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São Paulo

Após o anúncio do investimento de R$ 1,7 bilhão feito pelo governo Lula para obras rodoviárias no plano dos primeiros cem dias da gestão, o setor levantou uma preocupação: pode faltar asfalto.

O alerta sobre o mercado de distribuição do insumo foi levado ao ministro dos Transportes, Renan Filho, em reunião nesta semana para falar de investimentos na manutenção dos principais corredores de escoamento da safra.

O chefe da pasta deve se reunir, nos próximos dias, com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para falar dos possíveis impactos de um aumento na demanda.

O Ministério dos Transportes afirma que também trabalha junto ao Itamaraty para tentar reativar parcerias com fornecedores, como a Venezuela e outros países produtores de petróleo para expandir a oferta no mercado nacional com importação.

A importação de asfalto como alternativa à produção nacional é vista no setor como uma saída complicada porque exige ampla capacidade de armazenamento, além da liberação do produto de acordo com as especificações técnicas exigidas pelo Brasil.

Imagem aérea de rodovia
Recapeamento da pista central na avenida Marginal Tietê - Eduardo Knapp - 2.fev.23/Folhapress

No ano passado, em um momento de alta nos preços do insumo pela Petrobras, o setor falava em trazer asfalto da Rússia a granel, mas a Guerra da Ucrânia dificultou.

"A falta de asfalto que já começa a acontecer e vai ficar pior com o aumento do investimento. É o preço que o Brasil paga pela sua dependência do monopólio da Petrobras", afirma José Carlos Martins, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção".

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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