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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu BNDES

BNDES aprova R$ 1,3 bilhão para nova exportação da Embraer

Alaska Airlines é novo cliente da fabricante; programa com o banco ajuda manter competitividade da empresa de jatos no mercado internacional

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Brasília

O BNDES aprovou R$ 1,3 bilhão em financiamento para exportações de 11 jatos comerciais da Embraer para a Alaska Airlines, quinta maior companhia aérea dos EUA. Os aviões foram dados como garantia.

A companhia é um novo cliente da Embraer. Ela atende mais de 120 destinos em toda a América do Norte e Central, incluindo Havaí, Canadá, México, Costa Rica e Belize. As aeronaves serão entregues ainda entre 2023 e 2024 para a Horizon, subsidiária da Alaska.

Montagem do jato E-175-E 1 no hangar da Embraer em São José dos Campos (SP) - 10.jul.2022-Eduardo Knapp/Folhapress

O financiamento cobrirá uma parcela do investimento total da Alaska na compra dos aviões, e se dará por meio do BNDES Exim Pós-embarque, com desembolsos realizados em reais no Brasil em favor da Embraer.

A Horizon se comprometeu a fazer os pagamentos em dólares ao BNDES, foram de proteger o banco das variações cambiais.

A relação entre o BNDES e a Embraer já dura 26 anos e permitiu exportações de 1.281 aeronaves no período. Ela faz parte de um programa do governo para garantir competitividade da fabricante brasileira em nível global. Diversos outros países mantêm programas similares.

O setor aeronáutico é considerado estratégico devido ao seu alto valor agregado em conteúdo tecnológico, inovação e capacitação de mão de obra.

"O BNDES é um parceiro histórico da Embraer no apoio às exportações de aeronaves, permitindo manter no Brasil empregos de alta qualificação, gerando investimentos expressivos e fortalecendo a posição do Brasil no mercado internacional", disse o presidente do banco, Aloizio Mercadante. "O apoio é essencial para impulsionar a competitividade nacional, gerar empregos e contribuir para a balança comercial."

Com Diego Felix

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