A Roadcard se prepara para consolidar sua operação financeira, hoje restrita aos meios de pagamentos, no Banco do Caminhoneiro.
À espera da autorização do Banco Central, a empresa já mira a oferta de crédito aos motoristas tendo o frete eletrônico e também os DT-es (Documentos Eletrônicos de Transporte) como garantia.
Por força de uma lei, que tenta formalizar a categoria, os pagamentos dos transportes de cargas devem ser feitos por meio eletrônico. O DT-e será um atestado digital que reúnirá toda a documentação referente à carga e ao motorista. Descreverá a carga, quem é comprador e o vendedor, e a receita do frete gerada para o caminhoneiro após a viagem.
Esse documento será a garantia máxima a ser usada para que um banco possa antecipar crédito, como se fosse capital de giro, forma de capitalizar o motorista para cuidar da manutenção de seu veículo, por exemplo.
No entanto, ele ainda está em fase de teste sendo utilizado por uma pequena parcela da categoria porque a lei ainda aguarda regulamentação.
No ano passado, a Roadcard pagou eletronicamente R$ 13 bilhões em fretes, R$ 2 bilhões a mais que em 2021. A empresa detém hoje 43% desse mercado de pagamentos e, segundo seus dados, 30% dos motoristas autônomos são desbancarizados.
Hoje, por meio de sua plataforma, os caminhoneiros podem fazer transferência para conta corrente via TED e Pix, e usar cartões pré-pagos emitidos pelo Bradesco e Banco do Brasil.
Como ainda existe muita informalidade no setor, a Roadcard realiza ações de relacionamento com os caminhoneiros.
No próximo dia 25, dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, haverá uma mostra de cinema no Posto Dom Pedro, na rodovia Fernão Dias, em Atibaia (SP). A exibição faz parte do Projeto Cultura na Estrada Pamcard.
Com Diego Felix
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