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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Família Borenstein volta a ser banqueira com fintech de crédito

Fundadores do Grupo Marbor tornam-se acionistas da Go.Bank, instituição digital de crédito no interior paulista

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São Paulo e Brasília

A tradicional família Borenstein, fundadora do grupo imobiliário Marbor, volta a ser banqueira. Nesta semana, será anunciada sua entrada como sócia da fintech de crédito Go.Bank, voltada para pequenas e médias empresas.

O patriarca Hélio Borenstein fez fortuna a partir de uma rede de lojas de roupas, móveis e utilidades domésticas. Faleceu em 1964, e, naquele momento, já eram sócios do BCN (Banco de Crédito Nacional). Em 1997, Pedro Conde vendeu sua participação no banco para o Bradesco por R$ 2 bilhões (valor à época). Os Borenstein continuaram acionistas, mas migraram para o setor imobiliário, com a Marbor.

A Go.Bank é uma fintech de crédito voltada para a PMEs
A Go.Bank é uma fintech de crédito voltada para a PMEs - Gabriel Cabral/Folhapress

Na Go.Bank, o Grupo Marbor começa com um investimento de R$ 60 milhões. Eles não revelaram sua participação acionária na fintech fundada em 2011.

A parceria reforça o plano de expansão das agências físicas pelo interior paulista. O cronograma envolve a inauguração da unidade de Mogi no próximo dia 21 e a abertura de outras dez agências até o próximo ano.

A unidade da Go.Bank em Mogi será instalada na Vila Helio, um dos empreendimentos comerciais da Marbor na cidade, que se tornou ponto turístico após uma revitalização recente no estilo toscano.

"Os principais negócios do Grupo Marbor são a locação de imóveis e o ramo de hotelaria, mas nossa família já teve participações no setor financeiro, como sócios de uma operadora de crédito do BCN e, posteriormente, com uma captadora de recursos para aplicação em Distribuidoras de Títulos [DTVM]", disse à coluna Helio Borenstein II, diretor do Grupo Marbor. "A sociedade com o Go.Bank marca o retorno de nosso grupo ao segmento financeiro."

Com Diego Felix

Erramos: o texto foi alterado

Diferentemente do publicado, foi Pedro Conde que vendeu sua participação no BCN, em 1997. O texto foi corrigido.

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