A reestruturação acionária da JBS, que pretende aprovação de seus acionistas para negociar papéis na Bolsa de Nova York e na B3, deve liberar, por ano, US$ 350 milhões no caixa da companhia.
É o que afirmou à coluna o presidente global da companhia, Gilberto Tomazoni.
Este é o pedágio que a empresa paga para emitir Bonds (títulos de dívida no exterior), especialmente nos EUA. Para ficar com esses papéis, os investidores cobram um prêmio de até 1,5% pela empresa não ser listada no país.
"Imagine o que podemos fazer com esse dinheiro que todo ano deixa de sair da companhia", disse o CEO da JBS.
A ideia, segundo ele, é usar esses recursos para reforçar a estratégia da companhia, de crescimento por meio de consolidação de marcas nas mais diversas formas de proteína (suína, bovina, asinina, e até vegetal).
O executivo cita como exemplo de ampliação a compra da produtora australiana de salmão Huon Aquaculture. Também menciona marcas de charcutaria italiana e pratos prontos nos EUA como um plano a ser perseguido na busca de um portfolio de marcas consolidadas e diversificadas.
"A meta é fazer com que até 2025, a JBS tenha pelo menos dez marcas com faturamento de US$ 1 bi cada", disse.
Com Diego Felix
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