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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Todas sustentabilidade

Comandada por uma mulher, Bolsa de energia mira R$ 150 bilhões

Nova bolsa estreia cadastro de operadores e quer concentrar as negociações do mercado livre, principalmente grandes consumidores

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Brasília

Geradoras, distribuidoras, instituições financeiras, comercializadoras de energia e grandes consumidores já podem se cadastrar na N5X, a nova bolsa de energia brasileira. As operações de compra e venda começarão efetivamente no segundo trimestre.

Segundo a CEO da N5X, Dri Barbosa, a meta é fazer com que as operações bilaterais do mercado livre —em que os preços não são regulados– sejam realizadas pela nova bolsa.

Painel mostra as cotações de empresas listadas na bolsa de valores.
A N5X será a nova bolsa de energia brasileira - Amanda Perobelli - 03.abr.2019/Reuters

"Esse mercado tem um potencial de R$ 150 bilhões por ano", disse em entrevista ao Painel S.A..

A N5X tem o L4 Venture Builder, fundo de investimento independente da B3, e a Nodal (subsidiária americana do Grupo EEX, maior bolsa de energia do mundo) como acionistas.

Segundo Barbosa, com o novo modelo de negociação, o preço da energia tende a cair já que, por meio da bolsa, os riscos do negócio são reduzidos.

No entanto, para que esse modelo seja implementado plenamente, a N5X precisará ter sua própria clearing, que faz a custódia dos contratos.

Dri Barbosa, CEO da N5X, a bolsa de energia brasileira
Dri Barbosa, CEO da N5X, a bolsa de energia brasileira - Divulgação

"É como funciona na B3, que compra todas as ações, que ficam sob sua custódia, e realiza as operações de compra e venda, fazendo a salvaguarda de tudo", explica Barbosa.

Segundo a executiva, essa etapa ainda depende de avanços regulatórios, mas considera haver boas perspectivas.

Mas, mesmo sem isso, a concentração das operações bilaterais na nova bolsa permitirá aos operadores terem mais clareza dos preços desses contratos, algo que, hoje, é nebuloso.

"Como são negociações entre partes, ninguém sabe exatamente qual o preço real dessa energia negociada", disse.

Com Diego Felix

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