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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Enel

Quase metade das subestações de energia do Rio de Janeiro correm risco de alagamento, diz empresa

Levantamento mostra que situações de riscos extremos, como as enchentes no Sul, mudaram o mapa dos leilões de energia

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Brasília

O braço de pesquisa do grupo Ambientare, especializado em soluções no setor de energia, apontou que quase 6% das subestações de alta tensão hoje ficam em áreas de alagamento, o que pode provocar panes no sistema.

O levantamento foi realizado devido ao cancelamento de um dos lotes do leilão de energia da Aneel previsto para setembro em decorrência de riscos de alagamento na região do estado onde as subestações seriam instaladas.

Fachada da subestação Leme da Light, em Copacabana, Rio de Janeiro
Fachada da subestação Leme da Light, em Copacabana, Rio de Janeiro - Eduardo Anizelli/Folhapress

Um estudo feito pela Ambientare GeoTech realizou um estudo com base nos dados de risco do CPRM (Serviço Geológico do Brasil) para inundação, perigo de deslizamento, enxurrada, corrida de massa e risco geológico em relação às subestações existentes e planejadas no Brasil.

O país conta com 840 subestações de alta tensão ativas no momento. Deste total, seis ficam em áreas de risco para escorregamento de solo, duas estão em risco para enxurradas e 42 subestações do SIN (Sistema Interligado Nacional) estão em áreas de inundação.

A base de subestações planejadas conta com 196, das quais seis estão em áreas de risco para inundação.

Na análise das subestações de baixa tensão, a situação é muito ruim no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

No Rio de Janeiro, 101 subestações da Enel estão em áreas de alagamento de um total de 211. No Espírito Santo, das 171 subestações da EDP, 38 estão na mesma situação.

Para a Ambientare GeoTech, nome da divisão de pesquisas do grupo, esse cenário mostra que a Aneel acertou ao cancelar o leilão do lote 2 e que essas variáveis de riscos a eventos extremos deverão, cada vez mais, compor os estudos e modelagens para definição de novos certames.

Com Diego Felix

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