Ao menos seis pessoas morreram em um naufrágio de duas embarcações de pescadores na baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro. O acidente ocorreu por volta das 0h20 desta sexta-feira (8).
Balanço atualizado do Corpo de Bombeiros revisou o número de sobreviventes e desaparecidos. Por volta das 16h30 desta sexta, a corporação havia resgatado nove sobreviventes e outras seis pessoas continuavam sem paradeiro no mar.
Mais cedo, os bombeiros divulgaram que 16 pessoas haviam sido retiradas do mar com vida e apenas uma seguia desaparecida. Os barcos “Lucas Mar” e “Guto I” transportavam 21 pessoas antes de afundarem na baía.
As causas do naufrágio ainda são desconhecidas, mas os sobreviventes relataram aos bombeiros que chovia forte e o mar estava agitado no horário próximo ao do naufrágio.
MAR AGITADO
De acordo com Marlene Leal, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), um alerta emitido à população do Rio indicava que a madrugada desta sexta seria de tempo encoberto, com chuva forte e muita ventania.
“Uma frente fria chegou no estado no final da tarde desta quinta, avançou para o oceano e causou muita chuva e rajadas de vento no mar”, afirmou a meteorologista.
Apesar do mar agitado, parte dos sobreviventes seguiu a nado até a orla e na beira-mar receberam os primeiros atendimentos. Três das vítimas resgatadas foram levadas ao Hospital Francisco Xavier.
A secretaria de saúde da gestão Crivella (PRB) informou à Folha que outras três pessoas atendidas na UPA de Santa Cruz foram liberadas. Elas sofreram apenas lesões leves. O estado de saúde dos demais sobreviventes não foi divulgado.
A operação de resgate aos desaparecidos mobilizou bombeiros das bases de Angra dos Reis, Sepetiba e Barra da Tijuca. Mergulhadores especializados em resgates no mar integram a equipe. Um helicóptero da corporação também auxilia nas buscas.
A Marinha informou por meio de nota que também enviou quatro embarcações de busca e salvamento para a baía de Sepetiba. O órgão salientou que as causas do acidente e as responsabilidades dos envolvidos serão apuradas em inquérito administrativo.
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