Estudante de medicina é morta asfixiada por namorado em Campinas

Educador físico se jogou de prédio após cometer o crime, segundo a polícia

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Ribeirão Preto e São Paulo

Uma estudante de medicina de 27 anos foi assassinada pelo namorado neste domingo (8), no apartamento em que morava no Jardim Aurélia, em Campinas (SP). O namorado, também de 27 anos, foi encontrado morto no térreo do edifício.

De acordo com a polícia, a principal hipótese é que Marília Camargo de Carvalho tenha sido morta por asfixia pelo namorado, Rafael Garcia, no início da madrugada deste domingo.

Marília Camargo de Carvalho, 27, tem cabelos e olhos pretos e sorri para a foto
Marília Camargo de Carvalho, 27, que foi morta pelo namorado em Campinas, segundo a polícia - Reprodução/Facebook

Já Garcia, formado em educação física, se jogou, no início da manhã, do 16º andar do prédio em que Marília morava, também segundo a PM.

Aos policiais, vizinhos relataram não terem ouvido barulhos suspeitos no local do crime. Câmeras de segurança registraram a movimentação do namorado durante a madrugada nos corredores e elevador do edifício Allegro, onde a jovem morava.

O casal namorava desde novembro de 2014. Marília, que é de Toledo (PR), estudava na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas e se formaria em medicina no próximo dia 21.

Garcia é de Itapagipe (MG), mas morava na cidade do interior paulista e, conforme policiais, estava se preparando para prestar concursos públicos.

Rafael Garcia, 27, está sentado à frente de um lago de camisa polo verde
Rafael Garcia, 27, apontado pela polícia como autor do homicídio da namorada - Reprodução/Facebook

A PUC publicou comunicado neste domingo em que lamenta a morte de Marília. “A Reitoria da PUC-Campinas, as diretorias do centro de ciências da vida e da faculdade de medicina e toda a comunidade universitária lamentam profundamente a perda da aluna e se solidarizam com a dor da família”, diz o comunicado.

Numa rede social, amigos da estudante de medicina postaram mensagens de inconformismo com o crime e de solidariedade à família. Na mesma rede, a página de Garcia foi alvo de protestos.

O 1º DP (Distrito Policial) de Campinas vai investigar o caso. Do local, policiais levaram computadores, smartphones e imagens das câmeras para ajudar na investigação. 

OUTROS CRIMES

Mais um feminicídio seguido de suicídio aconteceu na Vila Albertina, na zona norte da capital paulista, neste sábado (7).

Por volta das 23h, o cabo do Corpo de Bombeiros Renan da Silva Azevedo, 31, se suicidou depois de balear e matar a mulher, a soldado da Polícia Militar Lourdes Patrícia de Campos Lopes, 33.

Um inquérito policial militar foi instaurado no 43º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano.

Já em Guarulhos, na Grande São Paulo, um homem suspeito de ter matado a facadas o pai e a irmã foi linchado por vizinhos por volta das 21h deste sábado no bairro dos Pimentas.

Reynã José de Santana, 22, foi encontrado morto, com ferimentos na cabeça, por policiais militares perto da calçada da casa onde morava. Dentro da residência, estavam os corpos de Reginaldo José de Santana e de Aghata Ferreira de Santana, pai e irmã de Reynã, com perfurações.

A suspeita é que Reynã tenha matado os dois após uma discussão e, em seguida, sido linchado por vizinhos, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

O caso será investigado pelo 4º Distrito Policial de Guarulhos.

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