Após três anos do maior desastre ambiental do Brasil, moradores do distrito de Bento Rodrigues, principal comunidade de Mariana (MG) destruída pela lama da mineradora Samarco, vivem o momento de projetar um novo distrito e suas futuras casas dentro do processo de compensação.
Um novo terreno onde vai abrigar a comunidade e as instalações públicas já foi escolhido depois de uma negociação intrincada entre a Comissão de Atingidos, o Ministério Público e a Fundação Renova (estabelecida em agosto de 2016 pela Samarco).
As maquetes dos projetos já estão prontas. Agora, o momento é o de preparar a licitação para definir a empresa que vai construir as primeiras casas.
A Folha teve acesso a alguns dos projetos desenhados em conjunto pelas famílias atingidas e pelo time de arquitetos contratado pela Renova. Elas foram planejadas a partir das lembranças e vontades de cada morador --desde a disposição dos cômodos até a escolha dos revestimentos.
O rompimento da barragem em Mariana (MG), em 5 de novembro de 2015, matou 19 pessoas e destruiu 650 km de ecossistemas, espalhando rejeito de minério de pelo Rio Doce até o mar, no Espírito Santo.
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