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Veja o que mudou em alguns locais da capital paulista em dez anos

No aniversário de SP, confira o antes e o depois de sete espaços na onda do 'ten years'

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São Paulo | Agora

Para comemorar os 465 anos da cidade de São Paulo, o Agora entrou na brincadeira do ‘ten years challenge”, que virou febre nas redes sociais, para mostrar alguns presentes que a capital paulista ganhou nos últimos dez anos.

Foram escolhidos sete locais na capital paulista para fazer um comparativo das transformações ocorridas na última década. Veja a seleção a seguir:

Arena Corinthians

Aqui mudou bastante. Vim para cá em 1980 e era tudo mato aqui. E a chegada do estádio melhorou bastante a região”, disse a auxiliar administrativa Cristina Maria Martins, 48 anos, sobre a chegada Arena Corinthians em Itaquera (zona leste). Construído para ser palco de abertura da Copa do Mundo de 2014, o estádio é o orgulho de corintiano. A construção da arena abriu portas para investimentos melhorias no sistema viário, além de aquecer o comércio no bairro

Edifício São Vito

Em pleno período de verticalização de São Paulo, o edifício São Vito foi erguido em 1959 no Parque Dom Pedro (centro), com 25 andares. O prédio foi um dos maiores cortiços verticais do país, mas não resistiu ao abandono do tempo, incêndios e ocupações irregulares. Ao lado do edifício Mercúrio, ele deixou de fazer parte da paisagem paulistana em 2011. O espaço foi cedido ao Sesc, que tem uma unidade provisória no local e construirá, ainda sem previsão, uma nova

Theatro Municipal

Influenciada pela Ópera de Paris, o Theatro Municipal foi inaugurado em setembro de 1911 e desde então se tornou testemunha ativa da história de São Paulo, como na Semana de 22, que deu voz ao movimento modernista brasileiro. Ao completar 100 anos de vida em 2011, o edifício reabriu as portas, após quase três anos de reformas, com fachada e ala nobre restauradas, vitrais recuperados, enquanto o palco passou a contar com modernos equipamentos cênicos

Allianz Parque

Todo palmeirense tem muito orgulho de sua casa. A história do Parque Antarctica, em Perdizes (zona oeste), vem antes do surgimento do alviverde, mas foi em 1917, três anos após sua fundação, que o clube na época Palestra Itália, passou a mandar seus jogos no estádio. Mesmo com tanta história, o Palmeiras decidiu modernizar o espaço e, em 2014, nasceu o Allianz Parque, um dos mais modernos estádios brasileiros e que também se tornou palco para shows na capital.

Edifício Wilton Paes​

Construído na década de 1960, o edifício Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu (centro), foi marco da arquitetura moderna, destoante dos demais prédios aos arredores. No entanto, a edificação não resistiu ao jogo de empurra-empurra entre o município e o governo federal, ao abandono do tempo e ocupações irregulares. Em 1º de maio de 2018, um incêndio pôs fim a essa história e deixou nove mortos. O espaço agora é apenas um terreno vazio entre outros prédios.

Avenida Paulista

Cartão-postal, a Paulista se tornou além de uma grande via para fluxo de automóveis e centros comerciais e culturais. Em junho de 2015, a avenida recebeu 2,7 km de ciclovia, mudando o paisagismo local. Segundo à CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a via recebeu em média 2.060 ciclistas por dia em 2018. Em outubro de 2015, a Paulista passou a ser fechada aos domingos para o trafego de veículo e transformada numa grande área de lazer. “Costumo vender o dobro no domingo do que nos outros dias da semana”, diz a vendedora autônoma de produtos artesanais, Maria Enita Silva, 51 anos.

Linha 4

Em janeiro de 2007, as obras da linha 4-amarela, iniciadas três anos antes, protagonizaram a pior tragédia do metrô paulistano, com abertura de uma cratera onde seria a futura estação Pinheiros (zona oeste), resultando na morte de sete pessoas e dezenas de casas danificadas. Em outubro de 2011, o ramal enfim foi inaugurado e atualmente atende cerca de 750 mil passageiros por dia útil, no trecho de 11,3 quilômetros entre as estações Luz e São Paulo-Morumbi.

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