Edital do Enem é divulgado nesta segunda (25); taxa de inscrição será de R$ 85

Exame terá novidades neste ano, como novo sistema de inscrição e espaço para rascunho

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São Paulo

O edital do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi divulgado nesta segunda (25) no portal do Inep (Instituto Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão vinculado ao Ministério da Educação. A página, contudo, apresentava instabilidade durante a manhã. 

O exame será realizado nos dias 3 e 10 de novembro. É composto por quatro provas com 45 questões objetivas cada e uma redação de, no máximo, 30 linhas.

A taxa de inscrição neste ano será de R$ 85 —no ano passado, o valor era de R$ 82. As inscrições podem ser feitas de 6 até 17 de maio. O pagamento pode ser feito em agências bancárias, casas lotéricas ou nos Correios.

Quem quiser pedir isenção da taxa deve fazê-lo entre 1º e 10 de abril. Vale, por exemplo, para pessoas com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos e estudantes que cursaram todo o ensino médio na rede pública.

O exame terá novidades em relação a anos anteriores. Haverá novo sistema de inscrição, com possibilidade de inclusão de foto, espaço para rascunho da redação e cálculos no caderno de questões e revista de todos os lanches no dia da aplicação da prova.

Além disso, candidatos surdos, deficientes auditivos e surdocegos poderão indicar, durante a inscrição, o uso de aparelho auditivo ou de implante coclear.​

O Enem é uma das principais formas de ingresso no ensino superior no país. A nota obtida nas provas podem ser utilizadas no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e no FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), que financia cursos em universidades particulares. 

Na última quarta-feira (20), o Inep nomeou uma comissão para fazer uma avaliação ideológica das questões do Enem. O grupo, composto por três pessoas, terá dez dias para a conclusão dos trabalhos.

Foi a primeira medida oficial do governo Jair Bolsonaro (PSL) para interferir em conteúdos educacionais. O objetivo, segundo eles, é expurgar itens que abordem uma suposta "ideologia de gênero", termo nunca usado por educadores.

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