Um futuro não planejado transformou a vida do médico e professor da Escola Paulista de Medicina, Humberto Delboni Filho.
Nascido em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo), mudou-se com a família para a capital paulista para estudar medicina.
Aluno brilhante, ele chamou a atenção do corpo docente da Escola Paulista de Medicina e foi convidado a chefiar o laboratório da instituição. Formou-se em patologia clínica.
“Humberto nunca planejou o futuro que conquistou. Seu interesse pela medicina laboratorial surgiu ao longo da experiência profissional”, diz a esposa, a farmacêutica Amanda Delboni. Ele foi um dos fundadores da rede de laboratórios Delboni Auriemo, que hoje pertence ao grupo Dasa.
A aparência séria encobria o coração amoroso que conquistou tanta gente. Educado no trato com as pessoas, foi um médico que acolheu todos os seus pacientes de forma especial. Os funcionários eram tratados como se fossem amigos.
Secretária por 28 anos, Fátima Regina Marques Frias, 61, diz que pelo olhar ele sabia se havia algum problema e oferecia ajuda. “Doutor Delboni brincava e dizia “mãe sabe quando o filho briga na escola. Pode contar que hoje não terá injeção”, recorda.
Nos momentos de descanso, entravam em cena os gostos pelos vinhos e pela gastronomia.
Humberto Delboni Filho morreu dia 8 de outubro, aos 85 anos, por complicações de um câncer na coluna e no cérebro. Deixa a esposa e uma filha. A missa de um mês será nesta sexta-feira (8), ao meio dia, na igreja Nossa Senhora do Brasil (praça Nossa Sra. do Brasil, 01, Jardim América).
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