Há quatro anos, o repórter-fotográfico Ronny Santos criou o projeto "A São Paulo que vejo do carro", com fotografias da capital nos trajetos para as pautas do jornal. Nos dois últimos meses, suas lentes passaram a registrar a cidade da pandemia. Agora, com máscaras.
"Você não sabe mais se a pessoa está alegre ou triste", diz ele, enquanto abre o vidro do carro, movimento contrário ao da maioria dos paulistanos, que estão fechando as janelas para evitar contaminação pelo novo coronavírus.
Ronny vê mais gente na rua, com o afrouxamento da quarentena, repara em outros tantos vivendo sob as marquises e, nostálgico, compara regiões antes movimentadas de bares e comércio agora de portas fechadas. Tem paulistano se esforçando para fazer exercícios ao ar livre a aviso em carro de viagem por aplicativo: "colocar o cinto de segurança e não esquecer o uso da máscara".
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