Descrição de chapéu Obituário Miriam Martinez Alferes (1955 - 2020)

Mortes: Com música e gentileza foi admirada pela imprensa

Atualmente, Miriam Martinez estava à frente da comunicação do Grupo Tom Brasil e da Poladian Produções

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São Paulo

O jornalismo musical ficou incompleto. No dia 5 de outubro, perdeu sua fiel escudeira, Miriam Martinez. Ela havia completado 65 anos no dia 27 de setembro.

Segundo o filho, o assessor de imprensa Felipe Martinez Alferes, 31, em março deste ano Miriam descobriu um câncer no pâncreas com metástase no fígado.

Um mês atrás machucou o pé, que gerou uma infecção. Somado ao quadro infeccioso causado pelo câncer, Miriam foi acometida pela insuficiência renal aguda e não resistiu.

Miriam Martinez Alferes (1955-2020)
Miriam Martinez Alferes (1955-2020) - Arquivo pessoal

Lembrar dela é pensar em amor e alegria. Miriam era doce, simpática e extremamente educada com os jornalistas que a procuravam. Esta repórter foi testemunha de tamanha gentileza. Seus laços profissionais alcançavam o campo da amizade.

Miriam nasceu em São Paulo e começou a trabalhar cedo. Sua adoração por pipoca tinha um motivo muito maior que o apetite voraz por guloseimas: como não tinha dinheiro, era a única coisa que conseguia comprar para jantar no período em que cursou jornalismo na Fiam (Faculdades Integradas Alcântara Machado). “Ela jantava pipoca na porta da faculdade antes de ir para a aula”, conta Felipe.

O primeiro emprego em gravadora foi na BMG Brasil, onde ficou 23 anos a partir de 1980. Entre 2004 e 2012, assessorou a casa de shows Via Funchal.

Depois, coordenou a comunicação de outros espaços culturais, como a Blue Note e o Teatro Bradesco, e atuou um período curto na assessoria da gravadora Warner.

Atualmente, Miriam estava à frente da comunicação do Grupo Tom Brasil e da Poladian Produções. Seu filho Felipe dará continuidade ao trabalho.

Perseverante e batalhadora, nunca deixou a tristeza dominá-la, nem durante a doença.

Miriam viveu para o trabalho e a família. Quando sobrava tempo, gostava de passear. As idas ao shopping no pós expediente a deixavam feliz, principalmente se comprasse roupa ou sapato.

O tempo preferiu não contar, mas vivê-lo intensamente e de bem com a alegria, mesmo sob o enfrentamento de uma batalha por dia, ultimamente.

Miriam Martinez escreveu um capítulo importante na história da assessoria de imprensa e do jornalismo musical. Ela deixa o marido José Donizete Alferes, o filho Felipe, dois sobrinhos, dois irmãos e o pai.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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