A criação da Polícia Militar de São Paulo, que completou 190 anos nesta semana, remonta ao século 19, quando o Brasil ainda era uma monarquia. Foi em 15 de dezembro de 1831 que o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar criou uma guarda municipal durante reunião do Conselho da então província de São Paulo.
Eram apenas 130 pessoas: 100 homens a pé e 30 a cavalo. O grupo nem sede própria tinha e, no começo, precisou ficar aquartelada na ala térrea do Convento do Carmo, na região da Sé, prédio que nem existe mais.
Desde então, nesses 190 anos, a instituição foi "organizada e reorganizada diversas vezes", como diz a própria instituição. Teve o nome de Guarda Municipal Permanente, Força Policial, Força Pública e, em 1970, após fundir-se com a Guarda-Civil de São Paulo, deu vida à atual Polícia Militar de São Paulo. O Corpo de Bombeiros, que em São Paulo faz parte da PM, foi criada em 1880, com 21 homens.
As mulheres só passaram a integrar a corporação em 1955. Eram 13 policiais femininas, sendo atribuídas as missões de proteção a mulheres e jovens. Elas ficaram conhecidas na corporação como "as 13 mais corajosas de 1955".
Atualmente, a PM tem 11.687 policiais mulheres em um universo de 81.664 agentes na ativa, um dos menores efetivos em duas décadas.
Com o fim da escravidão, em 1888, a corporação teve um incremento de seu efetivo e triplicou de tamanho, chegando a 1.480 homens. "Nos próximos trinta anos a composição do efetivo iria refletir também a intensa presença do imigrante em São Paulo, chegando a compor 25% do efetivo total da Força", diz a página da PM.
A PM paulista é a maior instituição do tipo no país. Ocupa 1.533 imóveis, tem 15.438 viaturas, 2 aviões, 27 helicópteros e muitos cavalos —o policiamento com o animal ainda existe.
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