O 24° Festival das Cirandas de Manacapuru, a 68 quilômetros de Manaus, precisou ser interrompido no último domingo (28) após um acidente com uma das alegorias que se apresentavam.
Um guindaste que segurava a estrutura a 12 metros de altura cedeu e deixou 23 pessoas feridas.
Nesta terça-feira (30), segundo a Secretaria de Comunicação do Estado do Amazonas, 18 pessoas continuavam internadas, três delas em estado grave.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente foi no Parque do Ingá, por volta das 22h30 de domingo, terceira noite do festival. O governo estadual, que apoia o evento, não disse quantas pessoas estavam no local no momento da queda.
Dez ambulâncias foram disponibilizadas para atender os feridos, e os trabalhos da perícia para identificar as causas do acidente começaram logo após a queda, afirmou a diretora do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Margareth Vidal.
Segundo ela, os peritos conseguiram preservar o local e fazer um estudo preliminar ainda no domingo. Nesta segunda (29), peritos especialistas em engenharia eletrônica estiveram no local para avaliar a estrutura e o equipamento que caiu.
Com o acidente, o festival foi cancelado e não teve vencedor. As notas das apresentações foram incineradas e a comissões de jurados e organizadora do festival prestaram homenagem às vítimas.
Elas foram encaminhadas para o Hospital Geral Lázaro Reis, em Manacapuru, e para os Hospitais 28 de Agosto, João Lúcio e Platão Araújo, em Manaus. Todas integram o grupo folclórico Ciranda Flor Matizada.
Realizado dede 1997, o Festival de Cirandas de Manacapuru mistura a cultura local com dança, música e as lendas do folclore da região. As escolas disputam o título anual com fantasias, cores e muita animação. As apresentações retornaram neste ano, após dois anos suspensas por causa da pandemia.
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