Atirador mata tricampeão mundial de jiu-jítsu e idoso em Praia Grande

Suspeito já tinha um mandado de prisão por extorsão mediante sequestro

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Campinas

O atleta Thaynã Higor, 25, tricampeão mundial pela Confederação Brasileira Paradesportiva de Jiu-Jítsu (CBPJJ), foi morto com um tiro na cabeça, na noite da última quarta-feira (12), em frente a um restaurante, em Praia Grande, no litoral sul paulista. Um idoso também foi alvejado e morreu no hospital.

Segundo o delegado Alex Mendonça do Nascimento, o suspeito estava muito alterado durante o depoimento e não disse a motivação do crime. O delegado não soube afirmar se o homem tem advogado constituído.

O tricampeão mundial pela Confederação Brasileira Paradesportiva de Jiu-Jitsu (CBPJJ), Thaynã Higor, de 25 anos, foi morto a tiros por um homem em frente a um restaurante em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na noite da última quarta-feira (12). - Fotos: Reprodução e thaynanhigorbjj no Instagram

De acordo com o registro policial, Thaynã aguardava por um transporte, no acesso da av. Marechal Malet, no bairro Boqueirão, quando o atirador se aproximou e fez o disparo. Ele morreu no local.

"Depois de atirar no Thaynã, ele entrou em um restaurante japonês e atirou no idoso. Saiu de lá, tentou roubar a moto de um casal, não conseguiu e deus tiros para o alto", afirmou Nascimento.

A Polícia Militar foi acionada e passou a perseguir o suspeito. De acordo com o delegado, o homem entrou em uma pizzaria e fez três pessoas reféns.

O suspeito acabou rendido e foi agredido por pessoas que estavam na rua. Elas precisaram ser contidas pelos policiais.

O idoso e o suspeito foram levados para o Pronto-Socorro Irmã Dulce.

Segundo o delegado, já existia um mandado de prisão contra o suspeito por extorsão mediante sequestro.

O idoso morreu no hospital nesta quinta (13). O crime foi registrado na Central de Polícia Judiciária como homicídio, roubo, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, sequestro e cárcere privado, disparo de arma de fogo e captura de procurado.

O suspeito passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva.

"Nosso esforço agora é para entender a motivação do crime", afirmou o delegado.

Os crimes serão apurados pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais de Praia Grande).

A família do Thaynã foi procurada por telefone, mas não respondeu até o final desta tarde.

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