Descrição de chapéu Eleições 2022

Bolsonaro deve apresentar 22 propostas para reforçar pautas de segurança e educação

Presidente quer rebater rebater críticas sobre realizações de seu governo na educação

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve apresentar nos próximos dias 22 propostas para o segundo mandato caso seja reeleito nas eleições deste ano.

A ideia da campanha do mandatário é se contrapor ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que divulgou um plano de governo enxuto e genérico, e usar as propostas para reforçar pautas bolsonaristas, como medidas voltadas à segurança pública.

Também devem ser divulgadas metas sobre educação pública, área em que o governo teve diversas trocas de ministro e registrou índices ruins. No debate do último domingo (16), o chefe do Executivo não respondeu diretamente as perguntas sobre as realizações de sua gestão nessa área.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa do debate do último domingo (16) em São Paulo
O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa do debate do último domingo (16) em São Paulo - Marlene Bergamo/Folhapress

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (19), o presidente não deu detalhes das propostas e disse que será um consolidado de seu programa de governo.

"Tem pessoal preparando 22 itens. Já é conhecimento de você, apenas consolidando", disse. O número escolhido é o mesmo de seu partido.

Um desses itens deve ser sobre a redução da maioridade penal, bandeira que Bolsonaro defende desde que era deputado federal.

Nesta quarta-feira, o presidente também disse que as Forças Armadas não são responsáveis por auditar as urnas eletrônicas.

"As Forças Armadas não fazem auditoria, lançaram equivocadamente. A Comissão de Transparência Eleitoral não tem essa atribuição. Então, furada, fake news", disse.

Bolsonaro não mencionou o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, que, nesta semana, deu 48 horas para as Forças Armadas apresentarem a avaliação que fizeram do sistema eleitoral no primeiro turno.

Bolsonaro já lançou diversas suspeitas infundadas contra as urnas e chegou a convidar embaixadores de todo o mundo para repetir notícias manipuladas sobre os equipamentos.

Depois do resultado do primeiro turno, em que diversos aliados do presidente foram eleitos pelo país, o mandatário fez poucas críticas às urnas e tem dito que aguarda o "relatório" das Forças Armadas para dizer se atesta a lisura do pleito realizado em 2 de outubro.

Além disso, Bolsonaro também comentou a iniciativa de Lula de lançar uma carta aos evangélicos.

"Quem assinou? Quem assinou? Qual é o perfil de quem assinou? Tem igrejas, qual densidade deles? Até no meio militar tem dissidência. A gente sabe isso aí", afirmou.

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