Descrição de chapéu Folhajus

Justiça encaminha documentos para extradição de Thiago Brennand

Processo de empresário foi traduzido para o árabe e agora está nas mãos do Ministério da Justiça

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São Paulo

A Justiça de São Paulo encaminhou na última quinta-feira (3) ao Ministério da Justiça a tradução para o árabe do processo contra Thiago Brennand.

Com isso, a pasta pode dar continuidade ao processo de extradição do empresário, que atualmente está nos Emirados Árabes Unidos. Ele é réu no Brasil sob a suspeita de crimes sexuais, corrupção de menor e agressões físicas e verbais contra mulheres.

A informação foi confirmada por meio da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo. Procurado, o Ministério da Justiça e de Segurança Pública informou, por meio de nota, que não comenta casos concretos em andamento.

Thiago Brennand se pronuncia sobre acusações em vídeos publicados no YouTube
Thiago Brennand se pronuncia sobre acusações em vídeos publicados no YouTube - YouTube/Reprodução

A pasta reforçou ainda que um eventual pedido de extradição, em casos como este, tem início com um pedido do Poder Judiciário brasileiro, sendo processado em seguida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. "O tempo de tramitação e julgamento do pedido de extradição pelas autoridades dos Emirados Árabes dependerá da legislação interna daquele país", conclui a nota.

Brennand ficou conhecido após agredir a modelo Alliny Helena Gomes, 37, durante discussão em uma academia na zona oeste paulistana. Desde então, ao menos 15 mulheres já o denunciaram por crimes sexuais.

Preso no último dia 13 em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, ele acabou solto após pagar fiança e informar endereço fixo. O empresário viajou para o país no dia 4 do mês passado, horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público.

Nas últimas semanas, Brennand tem publicado vídeos para se manifestar a respeito do caso. No último, ele xinga promotores e advogados envolvido no caso e nega os crimes que vem sendo acusado e diz que, no Brasil, a maioria das denúncias de assédio sexual são falsas —a tese dele, porém, é refutada por especialistas ouvidas pela Folha.

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