A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que o corpo encontrado por pescadores no mar de Copacabana, na manhã de terça-feira (10), próximo às Ilhas Cagarras, é do alemão Tom Klak, 26. Ele estava desaparecido havia seis dias.
A causa da morte, de acordo com a delegada Patrícia Alemany, titular da Deat (Delegacia Especial de Atendimento ao Turista), foi afogamento. Resultados de exames toxicológicos ainda são aguardados.
"O reconhecimento foi possível devido à arcada dentária. A causa da morte, de acordo com a perícia, foi afogamento. Testemunhas confirmaram que o viram entrar no mar, sozinho", disse a delegada.
Klak entrou no mar, despido, após o namorado, o americano Leonard Pacheco, 36, pegar um táxi. Ambos estavam no Rio de Janeiro desde o final de dezembro para passar o Réveillon na cidade.
Durante a estadia do casal, a Polícia Militar foi acionada para confusões promovidas pela dupla em dois hotéis, além de tentativas de invasões em prédios do Leblon, na zona sul do Rio. A suspeita é a de que o casal tenha consumido drogas.
Pacheco já retornou aos Estados Unidos. No entanto, a especializada apura uma possível truculência de policiais militares que o detiveram durante um dos acionamentos, inclusive com o uso de uma arma não letal (eletrochoque).
Em nota, o consulado americano afirmou que acompanha o caso. A reportagem não conseguiu contato com o consulado alemão. Amigos de Klak, que o chamam de Tommy, estão na cidade para autorizar o translado do corpo.
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