O Ministério da Justiça prorrogou, por mais um mês, o uso da Força Nacional no Rio Grande do Norte. O estado passou por onda de ataques criminosos e, desde março, vem recebendo auxílio do governo federal.
A portaria autorizando a medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (15). É a segunda prorrogação que ocorre.
De acordo com o texto, a Força Nacional atuará em ações conjuntas e coordenadas com os órgão de segurança pública do estado, "nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio". A princípio, eles ficarão até 12 de junho.
A onda de violência no Rio Grande do Norte começou na madrugada de 14 de março, com ônibus incendiados e prédios públicos depredados. No dia seguinte, já chegou o primeiro avião da FAB (Força Aérea Brasileira) com efetivo da Força Nacional.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o seu secretário de Segurança Pública, Tadeu Alencar, também viajaram para o local.
A ação dos criminosos foi em resposta à transferência, pelo governo federal, de dez presos para os sistema penitenciário federal.
Os ataques no Rio Grande do Norte afetaram pelo menos 21 cidades no estado, em março. Eles consistem na destruição de prédios públicos e veículos.
O efetivo de homens da Força Nacional no estado hoje é de 167 policiais, o mais baixo desde o início da operação, em março, quando 185 homens foram enviados. O número chegou a 358 nos primeiros dias de abril, de acordo com o Ministério da Justiça.
Ainda que a crise esteja controlada neste momento, a avaliação é de que é preciso ainda permanecer no manter a força de segurança no Rio Grande do Norte por mais um tempo.
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