Influenciadora é presa sob suspeita de dar 'boa noite, cinderela' e roubar homem durante encontro em SP

Vítima perdeu R$ 40 mil; mulher tem 1,1 milhão de seguidores; OUTRO LADO: defesa diz que ela colabora com as investigações e que provará inocência

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São Paulo

A influenciadora digital Vitória Guarizo Demito, 25, e um cúmplice foram presos na terça-feira (25) sob suspeita de torturar e roubar um homem durante um encontro, em 18 de maio, em São Paulo.

Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), ela e namorado –identificado como Gabriel Duarte de Meneses, 28,– são suspeitos de integrar uma quadrilha que atrai vítimas com anúncios de serviço de acompanhante para roubá-las. Policiais do 27º DP deflagraram a "Operação Vitória", na Vila Andrade, zona sul da capital, para cumprir mandados de busca e apreensão e prisão preventiva.

Vitória Guarizo Demito, 25, foi presa sob suspeita de aplicar 'boa noite, cinderela' durante encontro - Reprodução/Rede Social

A assessoria da influenciadora afirmou que, até o momento, a prisão da cliente é temporária por 15 dias e que Vitória está colaborando com as investigações, esclarecendo os fatos, confiante de que provará sua inocência.

Não foi informado se Gabriel apresentou defesa.

Nas redes sociais, Vitória é conhecida por publicar conteúdos de estilo de vida e moda. Ela tem 1,1 milhão de seguidores no Instagram.

A investigação apontou que ela e Gabriel, presos na operação, obrigaram um homem a ingerir substâncias psicotrópicas e usaram métodos de tortura para fazê-lo transferir cerca de R$ 40 mil.

O encontro entre a influenciadora e a vítima foi marcado no apartamento de Vitória, em Moema, zona sul de São Paulo, ainda segundo a polícia.

No imóvel onde eles estavam, os agentes apreenderam celulares, computadores, drogas, diversos medicamentos usados para sedar as vítimas e um carro modelo Jaguar.

Vitória Guarizo Demito, 25, presa suspeita de tortura e roubo durante encontro - Reprodução/Rede Social

Casal tinha estoque de medicamentos

Com a dupla foram localizadas porções de maconha, haxixe, cocaína, alguns comprimidos de cor azul, ainda sem identificação, segundo a Polícia Civil.

Contudo, o que mais chamou atenção dos policiais foi a localização de cerca de 300 comprimidos de medicações descritas como psicotrópicos e/ou entorpecentes, utilizados para dopar as vítimas para cometer os crimes. Entre os comprimidos estavam Dormonid, Ritalina, Diazepam, Clonazepan, Zolpidem, entre outros.

Os indiciados foram encaminhados ao 27° DP, onde a prisão foi formalizada.

De acordo com o TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), eles passarão por audiência de custódia na tarde desta quarta, no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães.

O caso segue em segredo de Justiça.

Colaborou Paulo Eduardo Dias.

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