Mais um prédio desaba na região do Recife; não há feridos

Ocorrência em prédio comercial na capital pernambucana ocorre três dias após morte de 14 pessoas na zona metropolitana

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Recife

Parte de um prédio comercial desabou na manhã desta segunda-feira (10) no Pina, zona sul do Recife. O desabamento não deixou feridos, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

A edificação fica na avenida Domingos Ferreira e é constituída de pavimento térreo e primeiro andar. O primeiro andar desmoronou, mas o térreo não foi abaixo junto.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a Defesa Civil também foram acionados para a ocorrência. Os órgãos isolaram o local.

Prédio comercial desabou parcialmente nesta segunda-feira (10), no bairro do Pina, na zona sul do Recife - Reprodução/TV Globo

A ocorrência aconteceu por volta das 10h30. De acordo com a Prefeitura do Recife, relatos de vizinhos indicaram a existência de uma reforma no imóvel. A gestão do prefeito João Campos (PSB) disse que, caso seja confirmada a reforma, vai notificar os responsáveis.

O desabamento desta segunda acontece três dias após a queda parcial de um prédio em Paulista, na região metropolitana do Recife, que culminou com 14 mortes. Três pessoas foram resgatadas com vida. Outras quatro foram localizadas vivas fora do prédio.

O caso ocorreu na sexta (7) no edifício do Conjunto Beira-Mar, no bairro do Janga, em Paulista. Foram 35 horas de trabalho dos bombeiros.

A identidade das vítimas foi divulgada neste domingo (9), sendo oito homens e sete mulheres. A vítima mais jovem foi uma criança de cinco anos, enquanto a mais velha tinha 45.

Segundo a Defesa Civil, o edifício estava interditado e vinha sendo ocupado irregularmente por três famílias.

Em 27 de abril, seis pessoas morreram e ao menos cinco ficaram feridas após um desabamento seguido de incêndio de parte de um prédio de três andares em Olinda, também no Grande Recife.

O desabamento ocorreu no Jardim Atlântico, por volta das 22h. O prédio também estava interditado, segundo a Defesa Civil de Olinda, e, portanto, não poderia ter moradores.

Entre os mortos estavam um homem de 32 anos, um adolescente de 13, uma mulher de 52, uma mulher de 32 anos e a filha de 16.

Em 2020, a Prefeitura de Olinda divulgou que há cerca de 98 prédios com problemas para moradia.

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