Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Jovem é morto a tiros em carro baleado por PM na saída de baile funk no Rio

OUTRO LADO: Polícia Militar apreendeu arma de policial e requisitou imagens de câmeras corporais dos agentes que participaram da ação

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Rio de Janeiro

A Polícia Militar do Rio de Janeiro instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias da morte de um jovem, baleado por um PM na saída de um baile funk no morro do Santo Amaro, no Catete, zona sul da cidade, na madrugada deste domingo (6).

Guilherme Lucas Martins Matias comemorava o aniversário de 26 anos junto com três amigos. Na volta para casa, em Santa Teresa, no centro, o veículo em que estavam foi atingido por tiros disparados por um policial militar. A corporação não identificou o agente.

Os outros três ocupantes do carro ficaram feridos e foram levados ao hospital municipal Souza Aguiar. Não há informação sobre o estado de saúde deles.

Guilherme Lucas Martins Matias, 26, era frentista e foi morto após ser atingido por tiros disparado por PM na saída de um baile funk no Rio - Arquivo pessoal

A Polícia Militar afirmou que os agentes envolvidos na ocorrência utilizavam câmeras corporais. Os equipamentos foram recolhidos, assim como a arma do policial que efetuou os disparos. Os PMs prestaram depoimento na 5ª DP (Mem de Sá), que investigará a morte. A 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar também vai acompanhar o caso.

A Folha não teve acesso ao depoimento dos policiais acerca da ocorrência.

Na tarde de domingo, familiares e amigos de Guilherme Lucas realizaram uma manifestação no bairro do Catumbi. O túnel Santa Bárbara chegou a ser interditado no sentido zona sul.

Maria Luzia Martins, tia do jovem, afirma que o sobrinho era frentista em um posto de combustíveis no Catumbi, e tinha carteira assinada havia quatro anos.

"A polícia fuzilou o carro com meu sobrinho dentro. Não tinha um bandido, uma pessoa com antecedente criminal. Meu sobrinho era gente de bem, trabalhador. O carro não era roubado. Os policiais não mandaram parar."

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