Morre a rinoceronte Luna, animal mais antigo do zoológico de Belo Horizonte

Animal tinha 53 anos e apresentava problemas de saúde pela idade avançada

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Belo Horizonte

A rinoceronte-branco Luna, o animal mais antigo do zoológico de Belo Horizonte, morreu na última sexta (13) em decorrência de problemas de saúde causados pela idade avançada. Luna tinha 53 anos.

A rinoceronte ultrapassou a expectativa de vida para animais da espécie sob cuidados humanos, que é de 50 anos. Na natureza, rinocerontes-brancos vivem cerca de 30 anos, segundo informações do zoológico.

"Luna já apresentava, há alguns anos, doenças típicas de sua idade avançada e vivia cercada de cuidados intensivos e do carinho da equipe", afirma comunicado de pesar divulgado pelo zoológico.

A foto mostra a rinoceronte-branco Luna, animal mais antigo do zoológico de Belo Horizonte, que morreu na sexta (13).
A rinoceronte-branco Luna, animal mais antigo do zoológico de Belo Horizonte, morreu na sexta (13) aos 53 anos - Suziane Brugnara/PBH

No espaço destinado à rinoceronte no zoológico havia uma placa com informações sobre seu estado de saúde.

"Estou em tratamento de uma conjuntivite alérgica crônica e machucados na pele, relacionados à minha idade avançada. Todos os dias uma equipe muito dedicada vem cuidar dos meus olhos e passar pomada cicatrizante no meu corpo", dizia o texto.

O aviso era uma explicação aos visitantes, que em determinados momentos do dia poderiam não conseguir ver o animal por estar sob tratamento dos veterinários.

A espécie de Luna é africana e ameaçada de extinção. A rinoceronte nasceu em 4 de maio de 1970 e chegou ao zoológico de Belo Horizonte em dezembro de 1972 vinda da então Alemanha Ocidental. Vivia sozinha. Teve dois companheiros ao longo da vida na capital mineira e não teve filhotes.

Concessão

O zoológico de Belo Horizonte tem cerca de 3.500 animais, e a prefeitura da capital pretende conceder a estrutura à iniciativa privada. A previsão é que quem vença a concorrência tenha que fazer investimentos de R$ 233 milhões.

Os recursos são necessários para a construção de um estacionamento de veículos, adequação dos ambientes dos animais e organização por núcleo temático, reforma de estufas e implantação de banheiros e restaurantes.

Um edital para a concessão foi publicado em agosto, e a abertura dos envelopes ocorreu em 14 de setembro. A concorrência, porém, foi considerada deserta, ou seja, ninguém apresentou propostas. A prefeitura afirmou que vai reformular o documento.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.