Descrição de chapéu violência

Polícia apreende segundo adolescente suspeito de participar em ataque a ônibus no Rio

Cinco pessoas ficaram feridas após uma bomba ser jogada contra o coletivo, na avenida Brasil, no dia 27 de setembro

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Rio de Janeiro

Um adolescente foi apreendido nesta terça-feira (17), por suspeita de envolvimento no ataque a bomba em um ônibus, na avenida Brasil, no dia 27 de setembro. O crime ocorreu na altura de Costa Barros, zona norte do Rio de Janeiro. Cinco pessoas ficaram feridas na explosão.

Na semana passada, outro adolescente também foi apreendido. Segundo a Polícia Civil, ele teria dito na delegacia ter sido o responsável por jogar a bomba de fabricação caseira contra o coletivo.

Na foto, como ficou o ônibus depois da bomba caseira ter sido detonada em ataque, na Avenida Brasil, no dia 27 de setembro. - Foto: Fabiano Rocha-28.set.2023/Agência O Globo

O segundo suspeito foi encontrado na Pavuna, na zona norte da cidade.

Outros quatro suspeitos de envolvimento no ataque ao coletivo já foram identificados, de acordo com a polícia.

A investigação apontou que, no dia do crime, o motorista trafegava pela avenida Brasil e precisou reduzir a velocidade por conta de barricadas colocadas na pista —a região vinha sofrendo com uma intensa onda de confrontos entre criminosos.

Em seguida, um grupo entrou no ônibus e roubou os passageiros. Ainda segundo a polícia, um dos indivíduos arremessou um artefato explosivo dentro do coletivo.

Logo após o ataque, o Esquadrão Antibombas da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) foi acionado e fez uma perícia no ônibus.

A imagem mostra um carro da polícia e um ônibus
O ônibus foi atacado na avenida Brasil na noite de 27 de setembro. - Reprodução/redes sociais

Imagens nas redes sociais mostraram pessoas feridas depois da explosão da bomba. Nos vídeos, também era possível ver estragos materiais e manchas de sangue.

Os cinco feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, sendo três deles levados para o hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na zona oeste. Todas já foram liberadas.

O Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus, divulgou uma nota repudiando o ato. "O setor que sofria com ônibus incendiados por criminosos, agora é alvo de granadas. Passageiros e rodoviários perderam o direito de ir e vir na cidade do Rio de Janeiro", disse o comunicado.

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