Prefeitura de SP reduz tempo de ruas abertas a pedestres na Liberdade e na av. Paulista

Novo horário será das 9h às 16h; neste domingo (22), com atos a favor de Palestina e Israel, Paulista não fechará para carros

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São Paulo

Pedestres interessados em caminhar despreocupados com a presença de carros pelas ruas da Liberdade não poderão mais esticar o programa para o fim da tarde e início da noite a partir deste domingo (22).

Três semanas após instituir o Programa Ruas Abertas no tradicional bairro oriental da região central de São Paulo, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) reduziu em quatro horas o período em que a circulação de automóveis é proibida aos domingos e feriados.

Desde 1º de outubro, quatro das principais ruas da Liberdade ficavam exclusivamente dedicadas a pedestres entre as 9h e as 20h. O novo horário é das 9h às 16h.

Público ocupa a rua Galvão Bueno, na Liberdade, no primeiro domingo com as ruas do bairro fechadas para veículos - Eduardo Knapp - 1º.out.2023/Folhapress

É o mesmo período pelo qual a avenida Paulista, também na região central, permanecerá com o asfalto disponível para pedestres. Com isso, a via mais famosa da capital terá redução de uma hora no período sem carros, já que a proibição aos automóveis costumava ter início às 8h.

Na Liberdade, continuarão a integrar o programa as ruas dos Estudantes (entre a av. da Liberdade e a r. da Glória); dos Aflitos; Américo de Campos (trecho entre a r. Galvão Bueno e a r. da Glória); e Galvão Bueno (entre a r. Américo de Campos e a praça da Liberdade).

Questões relacionadas à organização do programa motivaram as mudanças, de acordo com nota publicada pela prefeitura. Segundo a administração de Nunes, a redução do horário permitirá "a intensificação da gestão municipal na zeladoria, limpeza e fiscalização, além de melhorar a utilização do espaço público".

Atos de apoio a Israel e Palestina alteram domingo (22) na Paulista

Excepcionalmente neste domingo (22), as pistas da avenida Paulista não serão abertas para pedestres.

A decisão foi tomada pela prefeitura paulistana para atender a uma solicitação da SSP (Secretaria da Segurança Pública) da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A pasta afirma que monitora a organização de protestos motivados pela guerra declarada por Israel ao grupo Hamas e que organizações marcaram, para a mesma data e local, a realização de atos a favor de Israel e da Palestina.

Sindicatos de trabalhadores, movimento estudantil, a Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil) e outros grupos que pedem o fim do cerco de Israel à Faixa de Gaza agendaram para as 11h um encontro na praça Oswaldo Cruz, no início da avenida Paulista.

Já a manifestação a favor de Israel está prevista para as 14h30 em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na metade da avenida de 2,8 km de extensão. As manifestações estarão, portanto, separadas por uma distância de 1,4 km.

A Folha apurou que as manifestações pró-Israel não estão ligadas a instituições judaicas e, em vez disso, estariam relacionadas a grupos evangélicos. Um vídeo que circula nas redes sociais convocando para o protesto anuncia que o evento é voltado a cristãos e judeus unidos a favor da paz em Israel.

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