Descrição de chapéu Defesa Civil

Região Sul tem formação de novo ciclone extratropical

Fenômeno ocorre no oceano e não deve causar impactos importantes no RS, segundo previsão

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São Paulo

Um novo ciclone extratropical se formou no oceano Atlântico, na segunda-feira (23), em razão da baixa pressão responsável pela chuva dos últimos dias no Rio Grande do Sul.

Porém, a formação é distante do continente, segundo a MetSul Meterologia, por isso, o impacto será pequeno no Sul do país.

O ciclone intensificará o vento da noite desta terça (24) a quarta (25) no sul e no leste do Rio Grande do Sul, mas não são esperadas rajadas intensas e não se trata de uma condição que gere preocupação, segundo a previsão.

Sobrevoo na região do Vale do Taquari, em Lajeado, umas das regiões atingidas por ciclone no Rio Grande do Sul - Maurício Tonetto - 5.set.2023/Secom

Na faixa costeira gaúcha, as rajadas de vento tendem a ficar, em média, entre 40 km/h e 60 km/h. No litoral sul, entre Chuí e Rio Grande, podem ocorrer rajadas mais fortes entre 60 km/h a 70 km/h. O vento aumenta também no sul catarinense, mas sem previsão de ventania intensa.

O grande impacto deste ciclone em alto mar virá com a frente fria associada ao sistema e que vai levar chuva e temporais a partir de quarta a pontos do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil, que atualmente registram temperaturas mais altas.

O risco de tempestades severas isoladas será especialmente alto no Centro-Oeste do Brasil e no interior de São Paulo, regiões que registraram uma sequência dias com máximas acima de 40ºC.

Santa Catarina

Até quinta (26), uma área de baixa pressão atmosférica, aliada ao fluxo de calor e umidade vindos do norte do país, volta a provocar pancadas de chuva e temporais isolados em Santa Catarina.

Entre a sexta (27) e o sábado (28), o processo de formação de uma nova frente fria associada ao ciclone extratropical no oceano volta a trazer temporais com chuva intensa e volumosa e acompanhados por vendavais e chance de granizo, de acordo com a Defesa Civil estadual.

O risco é alto para ocorrências associadas a destelhamentos, danos na rede elétrica, queda de galhos e árvores, alagamentos, deslizamentos, enxurradas e inundações graduais.

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