Uma falha no sistema de ar-condicionado no aeroporto de Congonhas fez passageiros enfrentarem um sufoco para embarcar durante quase toda esta quarta-feira (27) em São Paulo.
A instabilidade no sistema de refrigeração do ar ocorreu na área de check-in, segundo a Aena Brasil, a empresa espanhola que desde outubro é a responsável pela administração do aeródromo da capital paulista.
De acordo com a concessionária, equipes técnicas solucionaram a questão ainda no fim da tarde desta quarta. Inicialmente, a regularização estava prevista para a madrugada desta quinta-feira (28).
Relatos de frequentadores do aeroporto na rede social X (antigo Twitter) apontam que o problema ocorre com frequência há pelo menos dois meses.
Além das reclamações sobre as filas, há diversas queixas de que o equipamento estaria desligado no saguão, portões, banheiros e até mesmo na área VIP.
"Quem esteve no aeroporto de Congonhas nas últimas semanas sabe que o calor que está lá dentro é desumano", comentou Thais Flores, em 27 de novembro.
Privatizado em 2022, o aeroporto de Congonha passou a ser efetivamente administrado pela Aena Brasil em 17 de outubro.
A concessionária espanhola é uma das principais operadoras aeroportuárias do mundo e está no Brasil desde 2020, onde controla 17 aeroportos responsáveis por cerca de 20% do tráfego aéreo nacional.
Aeroporto alerta para falta de água após rompimento de adutora
A Aena ainda informou que na tarde desta quarta-feira (27), durante as obras da linha 17-Ouro do Metrô, houve o rompimento de uma adutora de água da Sabesp que alimenta o aeródromo.
A concessionária afirma ter adotado medidas emergenciais para economizar água de atividades não essenciais, a fim de garantir o fornecimento para o consumo e para os banheiros.
Empresas que fornecem água por meio de caminhão-pipa também foram acionadas, segundo a companhia. No entanto, a empresa afirma que devido ao elevado consumo é imprescindível uma rápida atuação da Sabesp.
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