Descrição de chapéu feminicídio violência

PM é preso após matar mulher a tiros em São Paulo

Agente atacou cônjuge durante discussão num veículo; vítima morreu no pronto-socorro

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São Paulo

Um policial militar de 36 anos foi preso em flagrante por feminicídio em Perus, zona oeste de São Paulo, na madrugada de domingo (3).

Segundo a SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública), Thiago César de Lima atirou contra a parceira, Érica Ferreira, 33, com uma pistola calibre .40 durante discussão num veículo. O atirador ainda levou a vítima a um pronto-socorro, onde ela morreu. Ela deixa duas filhas.

O caso foi registrado como feminicídio pela 4ª Delegacia de Defesa da Mulher, e o policial foi encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes. A corregedoria da PM foi acionada.

A SSP não informou se Thiago de Lima possui advogado. Por meio de redes sociais, a reportagem tentou contato com familiares do agente, que não responderam até publicação deste texto.

Fachada do presídio Romão Gomes, na zona norte de São Paulo; local abriga policiais militares detidos - Rubens Cavallari - 15.fev.2019/Folhapress

Registros de feminicídios cresceram 2,6% no Brasil no primeiro semestre de 2023, em comparação com o período homólogo. Foram 722 mulheres assassinadas no país, contra 704 nos primeiros seis meses de 2022.

Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Entre janeiro e junho deste ano, os homicídios femininos cresceram igualmente 2,6%, chegando a 1.902 mulheres assassinadas.

Um homicídio doloso, quando há intenção de matar, é qualificado como feminicídio quando decorre de violência doméstica e familiar em razão da condição feminina, e em razão de discriminação à mulher, ou de menosprezo à condição feminina.

O Sudeste é o responsável pelo crescimento da média nacional, já que foi a única região na qual o número de feminicídios e homicídios de mulheres subiu. A variação foi de 16,2%, com 273 vítimas.

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