Descrição de chapéu violência

Armas e munições são furtadas de batalhão da PM em Santos (SP)

Ausência do material foi notada no domingo (5); OUTRO LADO: Polícia Militar diz que abriu inquérito para investigar o caso

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São Paulo

Nem mesmo o reforço no policiamento prometido pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a Baixada Santista após recorrentes casos de violência foi capaz de evitar um crime dentro de um batalhão da polícia.

Armas e munições foram furtadas da sede do 6° Batalhão de Polícia Militar do Interior, localizado na avenida Ana Costa, no bairro Gonzaga, em Santos.

Uma vistoria realizada na madrugada de domingo (5) identificou a falta de duas pistolas, cerca de 200 munições, diversos carregadores e outros acessórios de proteção individual. Os objetos ficavam guardados dentro de um dos armários instalados em um alojamento.

Segundo a PM, o local passou por perícia, e o caso é investigado por meio de um Inquérito Policial Militar. De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), diligências são realizadas na tentativa de identificar o autor do crime e recuperar o material.

Base da Operação Verão da Policia Militar estacionada na Praça das Bandeiras, em Santos, no litoral paulista
Base da Operação Verão da PM estacionada na praça das Bandeiras, em Santos (SP) - Rubens Cavallari - 15.mar.2024/Folhapress

A sede do 6° batalhão foi um dos locais que abrigou boa parte dos PMs vindos da capital e do interior do estado durante as operações Escudo —realizada entre julho e setembro de 2023, que resultou na morte de ao menos 28 pessoas durante supostos confrontos—, e Verão, entre fevereiro e abril de 2024, que terminou com 56 mortos.

Tais ações ocorreram após as mortes dos soldados da Rota Patrick Bastos Reis, 30, em julho, durante patrulhamento na periferia de Guarujá, e Samuel Wesley Cosmo, 35, em uma favela de palafitas em Santos, em fevereiro.

Guarujá e Santos foram as cidades que mais tiveram reforço no policiamento e também que registraram mais mortes no período.

Relatório da Ouvidoria da Polícia divulgado nesta segunda-feira (6) perfilou boa parte dos 28 mortos em 40 dias durante a Operação Escudo. Do total, 20 eram pardos, quatro brancos, três pretos e um não teve a cor da pele mencionada no registro obtido pelo órgão. Vinte e uma mortes ocorreram em Guarujá, seis em Santos e uma em Praia Grande.

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