Descrição de chapéu Interior de São Paulo

Polícia fecha fábrica clandestina de azeite no interior de SP

Mais de 150 unidades do produto foram apreendidas no local, em Jacareí; gerente foi foi preso e depois liberado

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São Paulo

A Polícia Civil de São Paulo fechou uma fábrica clandestina de produção e comercialização de azeite em Jacareí, no interior do estado.

Os policiais foram até a empresa Rouper Distribuidora Ltda, na estrada Hondo Japão, depois de conseguir informações com a Vigilância Sanitária, na sexta-feira (17). No local as equipes flagraram a produção do azeite de forma precária, sem condições de higiene. O gerente do estabelecimento não apresentou alvará de funcionamento e foi preso.

A imagem mostra um espaço de armazenamento com várias garrafas de azeite de oliva verde-escuras alinhadas no chão de concreto. Acima, há uma pia de metal com algumas garrafas, e ao fundo, pilhas de caixas de papelão
Galões de azeite encontrados em fábrica clandestina em Jacareí (SP) - Divulgação/Polícia Civil

O caso foi registrado como falsificação e corrupção ou alteração de produto no 2° Distrito Policial de Jacareí. A Folha tentou contato com a empresa, por telefone e email, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Mais de 150 unidades de azeite foram apreendidas, bem como 74 mil rótulos de diferentes marcas, 24,4 mil tampas, 15 mil caixas de papelão, um notebook, dois celulares e diversos documentos.

A imagem mostra um armazém industrial com três grandes tanques de armazenamento brancos posicionados sobre uma estrutura de metal no alto. Abaixo, há pilhas de caixas de papelão e sacos empilhados
Óleo era armazenado de forma precária, segundo a polícia - Divulgação/Polícia Civil

A origem do óleo, que segundo a polícia era armazenado fora das normas técnicas, não foi informada. O óleo era fracionado e colocado em embalagens com rótulos de marcas conhecidas do mercado.

Outras três pessoas que estavam no local foram questionadas e afirmaram terem sido contratadas havia dois meses, sem conhecimento das irregularidades.

O gerente passou por audiência de custódia e teve concedida a liberdade provisória. Ele vai precisar cumprir medidas cautelares, como comparecimento em juízo a cada dois meses para comprovar suas atividades.

A imagem mostra uma seção de uma fábrica com maquinário industrial para envase de produtos. Há uma máquina de enchimento rotativa no centro, com garrafas parcialmente visíveis na esteira transportadora. O ambiente tem janelas sujas e piso de concreto manchado
Maquinário em fábrica clandestina - Divulgação/Polícia Civil
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