Quadrilha que aplica golpes digitais é alvo de ação do Ministério Público de SP

Operação realizada na capital paulista e nas regiões do Alto Tietê e Baixada Santista prendeu cinco pessoas

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São Paulo

As forças de segurança do estado de São Paulo realizaram nesta terça-feira (13) a Operação Tashi Delek, com intuito de prender lideranças e desarticular uma organização especializada em estelionatos e golpes digitais por meio de websites falsos que simulavam lojas legítimas.

Essa ação foi uma sequência da Salus et Dignitas, realizada na última terça-feira (6), para desmantelar esquemas da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) no centro da capital paulista.

Segundo o Ministério Público estadual, em monitoramento realizado pelo CyberGaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), unidade do especializada em prevenção e combate a delitos cibernéticos, verificou-se que os websites falsos atingiram nos últimos seis meses mais de 137 mil acessos, havendo vítimas do Brasil inteiro.

A imagem mostra uma cena noturna em um estacionamento, onde há vários veículos, incluindo carros de polícia. Um grupo de pessoas está reunido em uma área iluminada, possivelmente em uma operação policial. O ambiente é urbano, com um edifício visível ao fundo.
Policiais militares e agentes do Gaeco reunidos no centro de São Paulo antes de realizarem a Operação Tashi Delek, para desarticular uma organização que cometia crimes digitais no estado - Divulgação/Gov. do Estado de São Paulo

As equipes da Polícia Militar, em conjunto com o CyberGaeco, apreenderam 21 celulares, joias, pen drives, máquinas de cobrança, relógios, notebooks, um tablet e mais de R$ 14 mil em dinheiro vivo.

"As investigações indicaram a existência de uma quadrilha envolvida com a prática sistêmica de diversos delitos patrimoniais usando meios digitais em diferentes estados brasileiros. Ainda conforme as evidências, os criminosos formaram uma organização criminosa para cometer os estelionatos e lavar dinheiro proveniente dos crimes", informou o governo estadual, em nota.

Em Santos, a 1ª Vara Criminal autorizou o cumprimento de sete mandados de prisão e de 42 de busca e apreensão. Cerca de 200 policiais, inclusive do Batalhão de Choque da PM, e 30 promotores do Gaeco participaram da ação.

As ordens judiciais da Operação Tashi Delek foram cumpridas nas cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, Suzano, Mauá, Santos, Itanhaém e Peruíbe.

Na megaoperação da última semana, 15 pessoas ligadas ao crime organizado foram presas, além de 33 imóveis interditados. Segundo o Ministério Público, esses locais eram usados para práticas ilegais de uma facção criminosa, como armazenamento de armas, drogas e até como casas de prostituição, além de colaborarem para a lavagem de dinheiro do tráfico.

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