Com a queda aproximada de 20% no número de doações no país em 2020, a Abrale - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia e a Abrasta - Associação Brasileira de Talassemia promovem campanha para incentivar a doação voluntária e regular de sangue.
“A reposição frequente dos estoques de sangue é necessária para tratar anemias crônicas, nos procedimentos de urgência, acidentes que causam hemorragias, complicações da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves", diz Merula Steagall, presidente da Abrale.
A campanha “Doe sangue. Salve vidas!” reforça a segurança do procedimento nos hemocentros. A iniciativa conta com 67 postos de coleta mapeados em dez estados parceiros. Os locais de doação são higienizados para receber o público, com preparação especial para evitar aglomerações e manter distâncias seguras entre doadores.
"Queremos mostrar a segurança do procedimento e que há milhares de pacientes que necessitam deste ato de amor”, afirma Steagall.
Para a doação, é necessário ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos. Para menores de 18 anos, é necessário o consentimento dos responsáveis. A pessoa também precisa pesar mais de 50kg e levar documento de identidade original, com foto recente. É recomendado ligar no hemocentro ou ponto de coleta mais próximo para agendar horário.
Quem teve Covid-19 pode doar sangue depois de 30 dias de cura, mas algumas situações impedem a doação de sangue.
“Quem teve hepatite depois dos 11 anos, ou aquelas pessoas que têm doenças transmitidas pelo sangue, como hepatites B e C, HIV, doença de Chagas, doenças causadas pelos vírus HTLV 1 e 2, quem tem malária ou utiliza drogas ilícitas estão impedidas de doar”, diz a hematologista Sandra Loggetto, integrante do Comitê Médico da Abrasta.
Mais informações sobre a doação de sangue e a campanha podem ser obtidas no site da Abrasta.
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