O Brasil registrou 899 mortes por Covid-19 e 43.413 casos da doença, nesta segunda-feira (21). A média móvel de mortes completou seis dias seguidos acima de 2.000 óbitos por dia.
Aos domingos, segundas e feriados, os números da Covid no país costumam ser menores devido a atrasos de notificação nas secretarias de saúde, que trabalham com menos gente, em regime de plantão, aos finais de semana.
Com isso, o país chegou a 502.817 mortes pela Covid e 17.969.806 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Nesta segunda, a média foi de 2.059, número 20% superior ao registrado há duas semanas. A média é um instrumento estatístico que busca suavizar variações nas notificações de mortes e casos. O valor é obtido pela soma do número de mortes dos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete.
Foram atualizados os dados da vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal e em 23 estados.
O Brasil registrou 1.359.260 doses de vacinas contra Covid-19, nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 1.249.278 primeira doses e 109.982 segundas.
Ao todo, 64.436.634 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no Brasil—24.390.876 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Isso representa 40,04% da população com mais de 18 anos com uma dose e 15,16% (também com mais de 18 anos) com as duas doses recebidas.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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