Brasil registra nono caso de varíola dos macacos, o quinto em São Paulo

Homem tem 27 anos e mora em Nova York, nos Estados Unidos; quadro clínico é estável

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Brasília

O Brasil registrou nesta terça-feira (21) o nono caso de varíola dos macacos, o quinto do estado de São Paulo.

O Ministério da Saúde afirmou que o paciente é um homem de 27 anos que mora em Nova York, nos Estados Unidos.

Segundo o ministério, o quadro clínico do homem é estável, sem complicações, e ele está sendo monitorado pelas secretariais municipal e estadual de saúde.

O diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo —um dos quatro laboratórios que estão à frente da investigação dos casos suspeitos no país.

Tubos para teste de varíola dos macacos - Dado Ruvic/Reuters

"Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de caso suspeito de monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos contatos", afirmou a pasta. ​

Até o momento, nove casos de varíola dos macacos foram confirmados no Brasil, sendo cinco no estado de São Paulo, dois no Rio de Janeiro, e dois no Rio Grande do Sul.

Outros dez casos estão sendo investigados, segundo o Ministério da Saúde: dois no Ceará, quatro no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina, um no Acre e dois no Rio Grande do Sul.

O primeiro caso de monkeypox foi registrado no Brasil em 8 de junho, em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal.

Nesta segunda-feira (20), o estado do Rio de Janeiro confirmou o diagnóstico em um paciente de 25 anos que mora em Maricá. Ele informou que não viajou para outros países, mas teve contato com estrangeiros.

A varíola dos macacos é transmitida por meio de contato próximo. A infecção pode ser por vias respiratórias, mas é preciso contato face a face perto por tempo prolongado.

Outra forma de infecção é por meio das feridas, parecidas com bolhas, que a varíola dos macacos causa na pele. As feridas são um dos sintomas da doença, que incluem também febre e dores no corpo.

Especialistas dizem que as chances de a varíola dos macacos se tornar uma pandemia são pequenas pela baixa capacidade de transmissão do vírus. No entanto, afirmam ser importante se manter vigilante, com métodos de rastreamento e diagnóstico eficazes.

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