O Brasil completou 20 dias seguidos com média móvel de casos de Covid acima de 50 mil por dia. Nesta quarta-feira (13), a média ficou em 55.784 infecções por dia, uma situação de estabilidade em relação aos dados de duas semanas atrás.
Nesta quarta foram registrados 388 óbitos por Covid e 70.350 casos da doença. Com isso, o país chegou a 674.554 vidas perdidas e a 33.075.628 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média móvel de mortes agora é de 246 por dia, também em situação de estabilidade, ou seja, sem variação superior a 15% em relação ao dado de duas semanas atrás. Há, porém, uma variação para mais de 14%, ou seja, quase no limite da margem de estabilidade.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Ao todo, 179.337.855 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 168.090.874 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 83,48% da população com a 1ª dose e 78,24% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 97.614.635 pessoas já tomaram a terceira dose e 18.023.833 a quarta.
O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 63,97%, totalizando 13.114.864. Na mesma faixa etária, 39,76% (8.150.370) recebeu a segunda dose ou a dose única.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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