Novo coração de Faustão funciona como esperado após transplante, diz hospital

Apresentador passou por cirurgia no domingo (27) e continua sedado e intubado na UTI em São Paulo

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São Paulo

Boletim médico divulgado pelo hospital Albert Einstein na tarde desta segunda-feira (28) informa que Fausto Silva, o Faustão, permanece sedado e respirando com auxílio de ventilação mecânica na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após transplante de coração.

A equipe médica que realizou a cirurgia na tarde de domingo (27) informou que "seu estado clínico é estável e as funções do coração estão de acordo com o esperado para as primeiras 24 horas". O boletim é assinado por Fernando Bacal, cardiologista, Fábio Antônio Gaiotto, cirurgião cardiovascular, e Miguel Cendoroglo Neto, diretor médico e Serviços Hospitalares do hospital.

Último programa de Faustão na Band
Segundo equipe médica, Faustão está em condição estável e ainda sedado e respirando com auxílio de ventilação mecânica - Reprodução/Band

No primeiro boletim divulgado logo após a cirurgia, a equipe havia afirmado que "o procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição".

O apresentador contou com uma combinação de fatores técnicos para receber o novo coração, de acordo com a explicação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo sobre o procedimento.

Ainda de madrugada, a Central de Transplantes do Estado de São Paulo realizou a oferta de um coração à equipe transplantadora responsável por Faustão. Após avaliação, os médicos aceitaram o órgão e iniciaram a captação e implante.

A seleção gerada para esse coração, por meio do sistema informatizado de gerenciamento do sistema estadual de transplantes, trouxe 12 pacientes que atendiam aos requisitos.

Entre os potenciais receptores, quatro tinham prioridade devido à gravidade das suas condições de saúde. O apresentador ocupava a segunda posição nesta seleção.

A equipe transplantadora do paciente que ocupava a primeira posição decidiu pela recusa do órgão e, desta forma, a oferta seguiu para o segundo paciente, que era Faustão. Recusas podem ocorrer devido a potenciais incompatibilidades entre receptor e doador.

O tempo de espera por um transplante de coração, para possíveis receptores do grupo sanguíneo B, é de um a três meses, mas em casos prioritários esse tempo é reduzido devido à iminente condição de morte do potencial receptor.

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