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Ministério da Saúde antecipa vacinação da gripe para março

Antecipação da circulação de vírus respiratórios causou mudança na data nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul

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São Paulo

O Ministério da Saúde decidiu antecipar as datas de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A campanha na região Norte ocorreu no final de 2023.

A estratégia costuma acontecer entre os meses de abril e maio, mas, neste ano, terá início no dia 25 de março, devido a uma "antecipação da circulação de vírus respiratórios", segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Pacientes são vacinados contra Influenza e Covid-19 na UBS Jardim Edite, na zona sul da cidade de São Paulo - Bruno Santos/Folhapress

De acordo com a secretária, a pasta observou a mudança na circulação desde o ano passado.

Os vírus geralmente começam a circular em maio, junho e julho, período de inverno no Brasil, uma vez que as temperaturas mais baixas favorecem a disseminação desses micro-organismos.

A vacina aplicada pelo Ministério é trivalente — composta de duas cepas do influenza A e uma do B — e pode ser tomada na mesma ocasião de outros imunizantes. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas.

No Norte, a vacina foi antecipada no final do ano passado para proteger a população que começou a viver o inverno amazônico —de meados de novembro até maio—, período de maior transmissão da gripe.

Por isso, a partir deste ano, a população das demais regiões do país continuará a receber a vacina contra a gripe no primeiro semestre, enquanto o Norte, receberá no segundo.

Podem se vacinar:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos

  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos

  • Trabalhadores da Saúd

  • Gestantes e puérperas

  • Professores dos ensinos básico e superior

  • Povos indígenas

  • Idosos com 60 anos ou mais

  • Pessoas em situação de rua

  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento

  • Profissionais das Forças Armadas

  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

  • Pessoas com deficiência permanente

  • Caminhoneiros

  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso)

  • Trabalhadores portuários

  • Funcionários do sistema de privação de liberdade

  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos)

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